sexta-feira, 8 de julho de 2011

Vazio... O frio vazio...



Eis que me surge então um vazio

Acordo e me encontro com essa sensação de ausência.

O dia começa e por mais que eu me esforce não consigo desvencilhar-me desta falta.

Com o decorrer das horas a rotina compete com a solidão.

Durante o almoço percebo que o sabor das coisas que outrora me agradara há muito desapareceu.

E o dia corre muito rápido. E sem avisar chega ao fim.

Cai a tarde, seguida da noite.

A tristeza então bate à porta. Desavisada, a solidão a convida para entrar.

A noite cai pesada como a própria realidade.

E em meio a escuridão da noite, passo a recordar de pensamentos que me elevam, pessoas que me completam. Passo a ver a vida com mais esperança.

Acho que a noite, sem poder usar os meus sentidos, minha alma é obrigada a confiar em meus instintos. E isso, não sei porque, me traz certa segurança.

Disperso todos os pensamentos e me entrego ao sono dos justos, que me reconforta, prometendo possibilidades no novo dia que virá amanha.

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