Toda vez que você passa pela rua com seu fone de ouvido
Indiferente ao mundo e sem saber que eu existo
Não escuta a melodia que eu canto sussurando
Para que ninguém descubra o que eu sinto por você
Toda vez que você passa pela rua com seus óculos escuros
Privando a visão do mundo do seu olhar azul profundo
Não enxerga o brilho intenso do meu olhar vagabundo
Que é o reflexo puro dos mais intimos sonhos meus
Toda vez que você passa pela rua, na sua boca um pirulito
Criando nos transeuntes mil desejos oprimidos
Não sabe que a minha vida perde o gosto e o sentido
Quando fico a imaginar o sabor de um beijo teu
Toda vez que você passa pela rua exalando seu perfume
Cada flor por onde passas chega murchar de ciúmes
Não faz ideia do tormento que causa em meu coração
Luto e perco a batalha, navego sem direção
Toda vez que você passa pela rua, mãozinhas dentro dos bolsos
Vai traçando seu caminho esquivando-se dos mortais
Eu sinto dentro de mim crescendo um desejo louco
De sentir seu leve toque em meu rosto uma vez mais
domingo, 10 de julho de 2011
Sem Sentidos...
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