triiiinnnn... triiiiinnnn...
tocou o telefone
Minha angustia foi enorme. Corri a atender.
No caminho um copo foi ao chão.
Pisei no rabo do cachorro.
E só mais tarde, com o cheiro de queimado, descobriria que esquecera o leite a ferver.
Minha ansiedade era impossível de conter quando tirei o fone do gancho.
- Alô? - consegui dizer com uma voz comovida.
- Alo! - respondeu a voz do outro lado da linha - O Felisberto está?
- Não tem ninguém com esse nome aqui! - respondi quase sem animo para escuta-la dizer que era engano.
Pousei o fone no aparelho
Abri a janela
E olhei para o mundo alí do meu 18º andar, pensei com meus botões:
Maldito Felisberto!
Nenhum comentário:
Postar um comentário