domingo, 24 de julho de 2011

Cheguei bem tarde.
As luzes estavam apagadas, e o vento soprava frio. Muito frio.
Parei um instante para ouvir o som da água a descer com força entre as pedras do rio.
Entrei pela porta dos fundos, pisando com cuidado no velho assoalho de madeira para não acordar as memórias do casarão.
Logo alcancei meu quarto, com suas janelas abertas a deixar o vento frio assombrar uma enorme cama a que me esperava.
Da janela olhei a noite que, lá fora, cobria meu mundo com um manto escuro.
O melhor cheiro do mundo tomou conta de meus pulmões, e eu senti estar vivo.
Um mugido bem perto me despertou daquele momento de reflexão.
Fechei a janela, e sozinho me entreguei ao sono.
Logo o dia chegaria e eu precisava me preparar para espera-lo

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