quinta-feira, 18 de agosto de 2011

a felicidade...


Durante todos os dias que se seguiram, eu fiquei ao seu lado naquela viagem.
Sua companhia havia sido realmente um achado fantástico. Como se, entre a enorme quantidade de seres diferentes que por ali perambulavam,  eu tivesse sido escolhido para ser feliz.
Naquele dia em específico, caminhávamos nas areias de uma das praias mais lindas do mundo.
Falavamos de trivialidades. De nossas vidas, de nossos futuros. de nossos sonhos, de nossos medos.
O sol já se guardava no horizonte quando chegamos à porta da hospedaria. Nos despedimos e cada um foi para seu quarto. Mais tarde nos encontramos novamente na orla e nos colocamos novamente a caminhar e  conversar por toda a noite.
No dia seguinte ao abrir a janela do quarto de hotel, fui surpreendido com uma das cenas mais incríveis da minha vida. O céu nublado oferecia um dia prateado que eu nunca havia visto em toda a minha existência, um dia que surpreendeu em preto e branco, como se todas as outras cores tivessem deixado o mundo para em meu peito.
Rapídamente eu registrei o momento com uma fotografia.
E sempre que olho para esta foto, imagino que a felicidade não precisa ter cor.

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