Os noivos já haviam chegado, e o momento que eles mais aguardavam iria acontecer naquele momento.
Ele então desferiu-lhe um estrondoso tapa na face e lhe disse ríspido: "Você me vai até lá, e trata de pegar aquele buquê!"
Ela se levantou, limpou o rosto rubro que ainda ardia, ergueu a barra do seu vestido e correu para a frente das solteiras que se acotovelavam na esperança de um futuro melhor.
Reparou nas meninas de quatorze e quinze anos que se alvoroçavam, mas não teve tempo para se aborrecer com o fato de que aquilo ainda não era para elas.
Não pode deixar de notar as Tias velhas que nunca se casaram e que também estavam na disputa, mas não pode se irritar com o fato do momento delas já ter passado.
O pior de tudo eram as desquitadas que já tiveram sua oportunidade, mas deixaram passar, e tornava aquilo ainda mais competitivo. Mas ela não poderia perder seu tempo com coisas tão insignificantes, tinha que voltar sua atenção para tudo o que mais importava. Tinha que pegar o Buquê.
"Tenho que pegar esse buquê!" pensava ela, enquanto lágrimas lhe escorriam dos olhos.
Uma pena que ela viu a noiva.
Desgraçada! Ela poderia ser uma noiva ainda mais linda. E o seu noivo também não seria esse espantalho. Não, claro que não. Quando ela pegasse o buquê, ela poderia escolher. E é claro que o escolhido seria o filho da Lurdinha. O Henrique... Aquilo sim era um partidão...
Igreja? Não, o casamento seria em uma chácara, durante o dia. Embaixo de uma tenda shampagne, colocada sobre um gramado verde e exuberante.
E nesses devaneios se encontrava perdida e deles só saiu ao ser empurrada ao chão por uma adversária que notou o exato momento em que o buquê foi arremessado pela noiva sorridente.
Não bastasse o fato de ser atirada ao chão, ainda foi pisada por alguma tia gorda que tentava recuar enquanto algumas garotas mais ágeis despedaçavam o buquê ao tentar tira-lo das mãos da magrela sortuda.
Mas ela não viu nada disso.
Só sentiu o salto alto da gorda esmagar-lhe os braços costelas e o orgulho.
Ele então desferiu-lhe um estrondoso tapa na face e lhe disse ríspido: "Você me vai até lá, e trata de pegar aquele buquê!"
Ela se levantou, limpou o rosto rubro que ainda ardia, ergueu a barra do seu vestido e correu para a frente das solteiras que se acotovelavam na esperança de um futuro melhor.
Reparou nas meninas de quatorze e quinze anos que se alvoroçavam, mas não teve tempo para se aborrecer com o fato de que aquilo ainda não era para elas.
Não pode deixar de notar as Tias velhas que nunca se casaram e que também estavam na disputa, mas não pode se irritar com o fato do momento delas já ter passado.
O pior de tudo eram as desquitadas que já tiveram sua oportunidade, mas deixaram passar, e tornava aquilo ainda mais competitivo. Mas ela não poderia perder seu tempo com coisas tão insignificantes, tinha que voltar sua atenção para tudo o que mais importava. Tinha que pegar o Buquê.
"Tenho que pegar esse buquê!" pensava ela, enquanto lágrimas lhe escorriam dos olhos.
Uma pena que ela viu a noiva.
Desgraçada! Ela poderia ser uma noiva ainda mais linda. E o seu noivo também não seria esse espantalho. Não, claro que não. Quando ela pegasse o buquê, ela poderia escolher. E é claro que o escolhido seria o filho da Lurdinha. O Henrique... Aquilo sim era um partidão...
Igreja? Não, o casamento seria em uma chácara, durante o dia. Embaixo de uma tenda shampagne, colocada sobre um gramado verde e exuberante.
E nesses devaneios se encontrava perdida e deles só saiu ao ser empurrada ao chão por uma adversária que notou o exato momento em que o buquê foi arremessado pela noiva sorridente.
Não bastasse o fato de ser atirada ao chão, ainda foi pisada por alguma tia gorda que tentava recuar enquanto algumas garotas mais ágeis despedaçavam o buquê ao tentar tira-lo das mãos da magrela sortuda.
Mas ela não viu nada disso.
Só sentiu o salto alto da gorda esmagar-lhe os braços costelas e o orgulho.
FELDON
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