Impossível negar
Mas eu pertenço a vários mundos.
E por ser tão desatento que só noto quando estou em cada um destes mundos.
Quando acordo estou em um mundo estranho, no qual me escondo atras de um terno. Um mundo onde cada segundo conta, onde nem sempre os sorrisos significam felicidade, e o choro nem sempre é um sentimento verdadeiro. Nesse mundo eu luto. Eu luto por estar de luto.
Num piscar de olhos eu já me encontro em outro mundo, cercado por quarto linhas de um tatame, vestindo um sagrado uniforme de samurai, no qual também me pego lutando. Mas aqui, meu oponente não é meu inimigo, e aqui nesse mundo eu transformo meu suor em respeito.
Assim, sem me dar conta de como nem quando, eu já estou em outro mundo. Neste novo mundo, eu me surpreendo camuflado em um ambiente inóspito, liderando meu pelotão em uma missão. E naquele momento minha única preocupação é não levar tinta... literalmente.
Mas no mundo que mais me encanta eu uso chapéu e caminho por entre animais brancos com chifres e rabos. Ali, diante do velho casarão, eu penso em um tempo que já se foi, num tempo que eu não vivi. E neste mundo eu luto para ser feliz.
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