Na saida do bar, ainda olhei para tras.
Vi que o homem magro sentado no banco alto, colocara o cigarro aceso entre as cordas, perto das paletas e voltava a dedilhar a introdução de outra música que eu não ficaria para ouvir na companhia dos outros tres ou quatro fracassados em suas mesas.
Passei no balcão de deixei uma nota de baixo valor para o barman que fingiu não me ver para não ter que me cumprimentar. Filei uns amendoins rancentos e tomei a saída para à rua escura.
E ao sair, a rua estava mais que escura. Estava gélida, morbida, assustadora. Parei ao primeiro passo. Ainda pensando em retroceder, mas nada que estivesse ali naquela escuridão poderia ser pior que o ambiente que eu deixava para trás.
Eu estava errado...
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)